Forte de São Vicente
Monte de São Vicente - 2560 Torres Vedras
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Forte de São Vicente
Forte de São Vicente
O Forte de São Vicente fez parte das Linhas de Torres, o anel de defesa de
Lisboa face às invasões francesas.
No início do século XVIII, Napoleão entrou em conflito com a Inglaterra e invadiu diversos países europeus, tentando impor um bloqueio continental, com o qual pretendia isolar e paralisar o inimigo.
Portugal, que sempre foi aliado de Inglaterra, desafiou o bloqueio.
Em consequência, as tropas francesas invadiram Portugal e a família real partiu para o Brasil, sob orientação do inglês Wellington, que ficou provisoriamente a governar o país.
Após a retirada dos franceses, os ingleses, temendo que os gauleses voltassem com a palavra atrás (o que eles fizeram duas vezes...), mandaram edificar um eficiente sistema de fortificações de campo: as Linhas de Torres.
Tratava-se de uma tripla linha de 152 redutos de alvenaria, que reforçavam os obstáculos naturais dos terrenos, formando uma barreira delimitada pelo rio Tejo e pelo oceano Atlântico: a primeira linha tinha 46 quilómetros de extensão e ligava Alhandra à foz do rio Sizandro; a segunda, com 39 km, ia da Póvoa de Santa Iria a Ribamar; a terceira, com apenas três quilómetros, unia Paço de Arcos à Torre da Junqueira.
É na segunda linha que se integrava o Forte de São Vicente, num dos montes mais altos do vale onde se situa a cidade.
É formado por um conjunto de fossos, trincheiras e posições de fogo.
Começado a construir em 1809, foi uma peça chave para a derrota das tropas francesas.