Pavilhão Atlântico
Parque das Nações
Pavilhão Atlântico
O Pavilhão da Utopia da Expo´98 foi uma colaboração entre a equipa norte-americana S.O.M.
e Regino Cruz.
Sob a cobertura metálica com iluminação zenital em dente de serra, as grandes vigas de madeira laminada, que criam um vão de 114 metros, levam a que o interior do pavilhão pareça o casco de um navio.
Exteriormente, a construção é formada por uma carapaça metálica, como uma concha marinha, que se abre no acesso ao público através de um envidraçado na fachada.
Esta textura apenas se altera quando surgem aberturas de ventilação ou alguma protuberância que alberga as instalações.
A aparência do pavilhão é produto de um paradoxo de composição: por um lado, a forma exterior é muito orgânica, muito natural; por outro, os acabamentos metálicos e envidraçados conferem-lhe um aspecto marcadamente futurista.
Esta singular combinação e o facto de a construção estar situada num plano elevado em relação à envolvente distinguem o edifício e convertem-no num dos estandartes da actuação urbanística e arquitectónica levada a cabo para a Expo´98.
Citado de Atlas de Arquitectura Actual, de Francisco Asensio Cerver (Konemann Verlagsgesellschaft, Colónia)