Batalha: Viagens e turismo
Mosteiro da Batalha: Claustro
Vindo de Leiria, mal se transpõe uma curva na estrada, a primeira coisa que surge perante o olhar surpreendido do viajante é o monumental Mosteiro da Batalha, uma autêntica obra-prima da arquitectura portuguesa de estilo gótico.
O mosteiro dominicano de Santa Maria da Vitória fez nascer a povoação da Batalha, e foi precisamente construído para dar graças à Virgem pela vitória sobre os castelhanos na batalha de Aljubarrota, em 1385, cumprindo assim um voto feito pelo rei Dom João I.
Foram necessários cerca de dois séculos para construir o monumento (iniciado, em 1388, por mestre Afonso Domingues, a quem sucedeu David Huguet em 1402), e vários reis quiseram deixar a sua marca nesta construção esculpida em pedra pálida. As Capelas Imperfeitas permanecem como testemunho de que o mosteiro nunca chegou a ser acabado.
O infante Dom Henrique foi enterrado aqui, bem como o rei Dom João I e a sua rainha de origem inglesa, Dona Filipa de Lencastre.
A Sala do Capítulo recorda aos visitantes o significado militar que esteve na origem do monumento: duas sentinelas montam guarda aos túmulos de dois soldados desconhecidos mortos na I Guerra Mundial.
O mosteiro domina toda a vila, e embora alguns discordem da implantação de uma unidade hoteleira a seu lado, podem sempre apreciar as interessantes casas alpendradas da época setecentista, com as suas janelas de guilhotina, e a Igreja Matriz com um esplêndido portal manuelino.
Na aldeia de São Jorge, uma capela foi erguida no local onde se travou a batalha de Aljubarrota.
O
Hotel Mestre Afonso Domingues, junto do mosteiro, possui um restaurante onde se podem provar algumas das especialidades da região.